A visitação ocorre de terça a domingo, das 11h às 18h (última entrada às 17h). R$ 20. Livre
Com mais de 90 mil visitantes (de set/22 a mai/23), a exposição “Um defeito de cor”, uma interpretação do livro de mesmo nome da escritora mineira Ana Maria Gonçalves, foi prorrogada e permanece em cartaz até 27/08. A despedida seria neste domingo (28/05). A decisão foi do Museu de Arte do Rio (MAR), que integra a rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura do Rio. A visitação ocorre de terça a domingo, das 11h às 18h (última entrada às 17h). R$ 20. Livre.
Uma revisão historiográfica da escravidão abordando lutas, contextos sociais e culturais do século XIX. O livro de Ana Maria Gonçalves conta a saga de uma mulher africana, chamada Kehinde, que, no Brasil, precisa lutar por sua liberdade e reconstruir sua vida.
Esse recorte da obra, feito pelos curadores Amanda Bonan, Marcelo Campos e pela própria autora, aborda anos da história do Brasil e do continente africano. Ao todo, são 400 obras de artes entre desenhos, pinturas, vídeos, esculturas e instalações de mais de cem artistas de localidades, como Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e até mesmo do continente africano, em sua maioria negros e negras, principalmente mulheres. Além disso, reúne inéditas de Kwaku Ananse Kintê, Kika Carvalho, Antonio Oloxedê, Goya Lopes, produzidas especialmente para homenagear a publicação.
Dividida em dez núcleos, que se espelham nos dez capítulos do livro, a mostra fala de revoltas negras, empreendedorismo, protagonismo feminino, culto aos ancestrais, África Contemporânea, entre outros temas. Em 2023, a obra completa 17 anos, considerada um clássico da literatura afrofeminista brasileira, vencedora do importante prêmio literário Casa de las Américas, em 2007.
Museu de Arte do Rio (MAR)
Praça Mauá 5, Centro
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Exposição “Um Defeito de Cor”, uma interpretação do livro de mesmo nome da escritora mineira Ana Maria Gonçalves
Ter a dom, das 11h às 18h (última entrada às 17h). Até 27/08. R$ 20. Livre