EXÉRCITO EXONERA DIRETOR DO ARSENAL DE GUERRA EM SP APÓS FURTO DE 21 METRALHADORAS

Segundo o general Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, existem militares supostamente envolvidos no desvio das armas

O General de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, anunciou na quinta-feira (19) que o diretor do Arsenal de Guerra em São Paulo será exoneração do cargo em decorrência do recente furto de 21 metralhadoras em um quartel localizado em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.

Segundo o general Vieira Gama, existem militares supostamente envolvidos no desvio das armas, embora tanto a quantidade quanto os nomes dos militares em questão permaneçam sob sigilo. Os militares temporários responsáveis pelo incidente serão sujeitos a medidas disciplinares que podem resultar em expulsão. E no caso de militares de carreira, se for comprovada sua participação, eles serão submetidos a um conselho de justificação ou disciplina, de acordo com o militar.

Segundo o general, todos os procedimentos da organização militar estão passando por revisão e, simultaneamente às investigações em curso, os militares responsáveis pela supervisão e controle das armas poderão ser responsabilizados nas esferas administrativa e disciplinar caso sejam identificadas eventuais falhas. “O Exército considera esse episódio inaceitável e não medirá esforços para responsabilizar os autores e recuperar todo o armamento no mais curto prazo. Tudo está sendo investigado, e os ilícitos e desvios de conduta serão responsabilizados nos rigores da lei”, garantiu.

Além disso, nesta mesma quinta-feira, a Polícia Civil do Rio de Janeiro conseguiu recuperar oito das 21 metralhadoras que foram furtadas do Arsenal de Guerra. A apreensão foi realizada por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), órgão da Polícia Civil fluminense, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

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