A Imperatriz Leopoldinense é a primeira finalista para o prêmio de melhor escola do Estandarte de Ouro. A escola de Ramos levou para a Avenida o enredo “Ómi Tútu ao Olúfon — Água fresca para o senhor de Ifón”, com a história da saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô. Ela foi a segunda a desfilar neste domingo, primeiro dos três dias de apresentações do Grupo Especial do Rio.
A escola levou uma alegoria com cinco mil litros de água para ajudar contar o enredo da escola de Ramos. Durante a jornada até o reino de Oyó, Oxalá enfrenta uma série de obstáculos, que resultam em sua prisão, após descumprir os conselhos de um babalaô para desistir da viagem e de fazer oferendas a Exu. Segundo o carnavalesco Leandro Vieira, esse enredo é a oportunidade de a escola celebrar algo que canta e conta pouco: a religiosidade afro-brasileira.
Neste ano, os 14 jurados do Estandarte de Ouro apontarão uma finalista por dia do Grupo Especial. As escolhidas de domingo, segunda e terça-feira serão anunciadas ao fim de cada noite de desfile. Na manhã de Quarta-Feira de Cinzas, será realizada a quarta e última votação para decidir, entre as três finalistas, a vencedora do prêmio de melhor escola do Grupo Especial de 2025.
Criado em 1972 para homenagear aqueles que fazem a folia acontecer e lotam de cultura a Passarela do Samba, o Estandarte de Ouro premia os que se destacam nos desfiles das escolas de samba do Rio. Os vencedores da 53ª edição do prêmio serão anunciados na manhã da Quarta-Feira de Cinzas. O prêmio é uma parceria entre os jornais O GLOBO e Extra.
Na Série Ouro, a Porto da Pedra foi escolhida a melhor escola pelos jurados do Estandarte do Ouro; e o samba-enredo da Tradição foi o melhor de 2025. Na categoria Fernando Pamplona, que premia o uso de material barato com bom efeito visual, não houve vencedor este ano.
por Ururau