Crimes contra a vida, como letalidade violenta e mortes por intervenção de agente do Estado, também registraram resultados positivos
Nos seis primeiros meses deste ano, o Estado do Rio de Janeiro apresentou números importantes para a segurança pública. Os roubos de carga registraram queda de 41% no primeiro semestre de 2024, quando comparado com o mesmo período do ano passado: foram 1.235 casos contra 2.095. Esse foi o menor número de roubos desde 1999. Já no mês de junho, a redução foi de 5%, representando o menor número para o mês desde 2010.
A letalidade violenta – que é a soma de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, morte por intervenção de agente do Estado e roubo seguido de morte – registrou diminuição de 19% em seis meses e de 11% no mês, em comparação com os mesmos períodos de 2023. No acumulado do ano, esse foi o menor número de vítimas desde 1991. Em seis meses, foram 1.909 mortes, representando uma redução de 459 vítimas.
– As reduções alcançadas no primeiro semestre deste ano ressaltam a importância de adotar estratégias de policiamento baseadas em dados, além dos investimentos em tecnologia, inteligência e treinamento das forças policiais. A nossa missão é transformar esses bons números em sensação de segurança para a população – disse o governador Claudio Castro.
Seguindo a tendência de queda nos crimes contra a vida, as mortes por intervenção de agente do Estado apresentaram os menores números da última década – foram 359 mortes no primeiro semestre deste ano, o que representa uma diminuição de 37% em comparação com o mesmo período do ano passado, e de 23% no mês. Os homicídios dolosos também seguiram a queda, com uma redução de 15% no semestre e 11% em junho.
– A busca pela melhora e o aprimoramento do trabalho das polícias é constante. Continuamos avançando com o objetivo de chegar ao fim do ano com os Índices de criminalidade bem reduzidos. O nosso trabalho não para, nós queremos e podemos sempre melhorar – disse o secretario de Segurança Publica, Victor dos Santos.
Produtividade policial em alta
Em seis meses, as polícias Civil e Militar apreenderam em média 17 armas por dia, sendo 2 fuzis a cada 24 horas. No total, foram 369 fuzis retirados das mãos de criminosos. Além disso, diariamente foram 67 apreensões de drogas por dia, 119 prisões em flagrante e 45 veículos recuperados.
– A utilização dos dados permite o monitoramento e a avaliação mais detalhada de cada região fluminense, possibilitando que as policias Civil e Militar trabalhem de forma cada vez mais integrada no combate à criminalidade – disse a diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz.