“Essa noite eu fiz valer o que eu prometi pro meu filho quando eu enterrei ele”, disse Maria de Jesus, mãe de Renayson Girão da Silva
Maria de Jesus, mãe de Renayson Girão da Silva, que tinha 17 anos quando foi assassinado na Chacina do Curió, em 2015, considerou a condenação dos quatro policiais – Marcus Vinícius Sousa da Costa, Antônio José de Abreu Vidal Filho, Wellington Veras Chagas e Ideraldo Amâncio – uma vitória.
“Essa noite eu fiz valer o que eu prometi pro meu filho quando eu enterrei ele. Eu jurei pra ele que eu ia procurar justiça, e eu vi a justiça acontecer”, disse ela, segundo reportagem do G1, após o primeiro julgamento do caso que terminou na madrugada deste domingo (25). Cada um recebeu a pena de 275 anos de prisão em regime fechado.Foram 11 pessoas assassinadas, oito tinham idades entre 16 e 19 anos.
De acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE), os crimes foram motivados por vingança pela morte do soldado Valtemberg Chaves Serpa, assassinado horas antes ao proteger a mulher em uma tentativa de assalto, no Bairro Lagoa Redonda.
As vítimas, no entanto, nada tinham a ver com o crime e foram escolhidas aleatoriamente entre a noite e a madrugada dos dias 11 e 12 de novembro de 2015 em nove pontos da Grande Messejana.
Por 247