ESCOLAS DE JAPERI PROMOVEM AÇÕES CONTRA O ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

Em referência ao “Maio Laranja”, mês dedicado ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, duas escolas da rede municipal de Japeri promoveram importantes ações de conscientização com a participação ativa de alunos e educadores. Na Escola Municipal Darcílio Ayres, os alunos iniciaram o dia assistindo à peça teatral “Fomos brincar na pracinha depois da escola”, escrita e dirigida pela psicóloga da unidade, Luciana Barros.

A apresentação abordou, de forma lúdica e direta, situações que podem envolver risco e que muitas vezes passam despercebidas pelas crianças, além de orientar sobre disque 100 como canais de informação e denúncia. “A ideia dessa peça foi justamente trabalhar a importância da prevenção e conscientizar as crianças de que não devem aceitar nada de pessoas estranhas seja um presente, um convite ou qualquer tipo de contato. Mais do que informar, queremos formar: despertar nelas o senso de cuidado, autoconfiança e discernimento para reconhecer situações de risco. Acreditamos que a arte tem um poder transformador e educativo, capaz de alcançar o coração e a mente das crianças”, destacou Luciana.

A gestora da unidade, Leila Verônica da Silva, ficou emocionada ao ver o quanto a peça atraiu a atenção dos estudantes, e o quanto isso é essencial, e reforçou a relevância do tema para o ambiente escolar e parabenizou a iniciativa. “Essa abordagem é de extrema importância para que nossas crianças saibam que têm voz e que podem e devem buscar ajuda em situações de risco. A peça foi muito bem recebida pelos alunos e gerou reflexões importantes.”

Já na Escola Municipal Santos Dumont, a mobilização aconteceu através do projeto “Faça Bonito”, desenvolvido pela orientadora Marlene de Fátima em parceria com o grêmio estudantil.

Os alunos participaram de palestras, rodas de conversa e, em seguida, realizaram uma passeata pela rua da escola, chamando a atenção da comunidade para a causa. “Nosso objetivo foi empoderar os estudantes com informação. Eles participaram ativamente, fizeram cartazes e foram às ruas levar a mensagem de proteção às crianças e adolescentes. Foi uma ação simbólica e muito significativa”, explicou a gestora Elizabeth Cristina.

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