ECONOMISTA AFIRMA QUE O AUMENTO DA DÍVIDA DOS ESTADOS UNIDOS ESTÁ IMPULSIONANDO A DESDOLARIZAÇÃO

Segundo o investidor Jim Rogers, os EUA são a nação mais endividada da história

Um proeminente economista afirma que o aumento da dívida dos Estados Unidos está impulsionando a desdolarização da economia mundial. Segundo o investidor Jim Rogers, os EUA são a nação mais endividada da história, e a impressão excessiva de dinheiro não pode ser sustentada indefinidamente, aponta reportagem da agência Sputnik.

Apesar das declarações do presidente Joe Biden de que suas políticas econômicas estão funcionando, pesquisas indicam que apenas 34% dos norte-americanos acreditam que a economia do país está em boa forma. Rogers adverte que os políticos não devem assumir todo o crédito por controlar a inflação, já que a dívida nacional dos EUA ultrapassa US$ 32,3 trilhões.

O investidor destaca que todas as nações que enfrentaram situações semelhantes tiveram problemas. Embora os formuladores de políticas em Washington afirmem que a economia dos EUA é grande demais para entrar em default e continuará crescendo apesar da dívida, Rogers acredita que a realidade será mais difícil do que imaginam.

Rogers também levanta preocupações sobre o aumento dos gastos em infraestrutura, saúde e orçamento militar como parte da “Bidenomics”. Ele ressalta que os EUA podem sempre imprimir mais dinheiro ou recorrer ao FMI, mas isso resultará na desvalorização da moeda e em consequências negativas.

Quanto à desdolarização da economia mundial, Rogers argumenta que não deve ser descartada, dada a crescente dívida dos EUA e os riscos de recessão. Embora a secretária do Tesouro, Janet Yellen, tenha afirmado que não há substituto viável para o dólar, Rogers vê potencial no yuan chinês como uma alternativa.

Diante desses cenários, o investidor aconselha as pessoas a não confiarem apenas em opiniões de especialistas na TV ou internet, mas a investirem em áreas que entendam e conheçam. Ele também recomenda manter a dívida o mais baixa possível e evitar pessoas e países com grandes dívidas.

É importante ressaltar que as opiniões expressas por Jim Rogers são baseadas em sua perspectiva pessoal e não devem ser consideradas previsões precisas ou conclusões definitivas sobre o futuro da economia global.

Por 247

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