Após a reunião, o chanceler brasileiro disse a jornalistas que “o Brasil tem acompanhado a situação com profunda tristeza e preocupação”
O chanceler brasileiro Mauro Vieira, presidente do Conselho de Segurança da Organizações das Nações Unidas (ONU), falou para a imprensa nesta sexta-feira (13), após o término da reunião do Conselho de Segurança da ONU, que não chegou a um consenso sobre a guerra na Israel-Hamas na Faixa de Gaza. Mauro Vieira pediu que todos os reféns sejam libertados. “É preciso prevenir o derramamento de sangue e garantir atendimento humanitário”, disse.
O chanceler brasileiro disse também que o Brasil vai continuar trabalhando próximo a outras delegações com o objetivo de ter uma posição unificada sobre o conflito. “O Brasil acredita que o Conselho deveria agir frente a uma escalada sem precedentes de uma situação de crise, de uma catástrofe humanitária. O Conselho tem uma responsabilidade crucial, tanto na resposta imediata sobre a crise humanitária no momento, como nos estágios futuros para restaurar as condições necessárias para um processo de paz”, afirmou Vieira.
Representantes de 15 países que integram o conselho se reuniram a portas fechadas, na tarde desta sexta-feira (13), durante cerca de duas horas, para discutir a situação em Gaza. O principal tema da reunião foi a criação de um corredor humanitário para retirar civis das zonas de conflito. >>> Organização Mundial de Saúde diz que Israel decretou sentença de morte para pacientes hospitalizados na Palestina
O ministrro de Relações Exteriores disse que “o Brasil tem acompanhado a situação com profunda tristeza e preocupação”. “Acreditamos que todos os esforços precisam proteger os civis, recebemos com absoluto espanto as notícias de que as forças israelenses determinaram a evacuação [de civis palestinos em Gaza] em 24 horas”, disse o chanceler. Ele acrescentou que “os integrantes e os países membros tiveram oportunidade de trocar discussões [sobre o conflito]”, e disse que o Brasil vai continuar trabalhando junto a outras delegações, tendo como objetivo uma posição unificada sobre a situação. Ao final, Viera ressaltou que a solução definitiva é a criação de dois Estados, o palestino e o israelense.
Por Brasil 247