Em Mesquita, as equipes do Centro de Controle Operacional (CCO) estão sempre em busca de explorar suas habilidades e conhecimentos técnicos. A partir da tecnologia disponível, os agentes também investem em trabalhos preventivos para evitar incidentes e minimizar os impactos negativos em períodos de crise. Em relação à vigilância da cidade, os profissionais vêm realizando semanalmente a decolagem dos drones junto ao mapeamento das proas, que são rumos de navegação pelas regiões até os espaços e equipamentos públicos do município. Essa é uma forma de tornar os processos de decolagem e monitoramento mais ágeis e eficazes. Vale lembrar que o CCO está em fase de implementação em Mesquita para ser inaugurado em breve.
Antes de realizar a decolagem, no entanto, o piloto precisa fazer a análise de risco, que inclui conferir a condição meteorológica e selecionar a base para o levantamento. “Estamos explorando rumos de navegação e criando diferentes pontos de decolagem no município. Em casos de ocorrências mais graves, como de calamidade pública, conseguimos encontrar rapidamente o local mais acessível e adequado para levantar o drone. Aí, não precisaremos perder tempo procurando rotas. Basta selecionar a proa correspondente e decolar em direção ao ponto focal desejado”, pontua o diretor de Inteligência da Guarda Civil Municipal da cidade, Kleildo Nascimento. Ele explica ainda que todo esse processo é documentado. As informações coletadas são transformadas em relatórios que, posteriormente, são anexados em um sistema on-line.
Hoje, a cidade conta com três aeronaves não tripuladas (drones), sendo uma delas composta por sensores RGB e termal. Com esse último, por exemplo, as equipes conseguem localizar regiões, pessoas e objetos a partir da temperatura dos mesmos, incluindo em locais de acesso mais complexo. Isso é possível graças à radiação presente nas imagens captadas pelo equipamento.