DOS 16 AOS 64 ANOS: BRASIL TERÁ 280 ATLETAS EM BUSCA DE RECORDES NAS PARALIMPÍADAS

Com 280 atletas, Brasil tem a segunda maior delegação da história; mulheres se aproximam de igualdade, mas seguem em minoria

A delegação brasileira para os Jogos Paralímpicos de Paris, que começam nesta quarta-feira, é a segunda maior da história do país, com 280 atletas, de 16 a 64 anos. Apenas em 2016, no Rio de Janeiro, o Brasil teve uma equipe maior. As mulheres representam 41% da delegação, o maior número registrado até agora. A equipe inclui representantes de 23 dos 26 estados e do Distrito Federal, com a expectativa de bater o recorde histórico de medalhas.

O grupo é composto por 255 atletas com deficiência, 19 atletas-guia, três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. O Brasil está presente em 20 das 22 modalidades, exceto basquete e rúgbi em cadeira de rodas.

A maior delegação do Brasil foi no Rio, com 285 atletas e 72 medalhas. Em Tóquio 2020, o Brasil conquistou a sétima posição com 72 medalhas (22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes). Para Paris, o objetivo é terminar entre os cinco primeiros.

A nadadora Edênia Garcia, com seis participações paralímpicas, e o nadador Phelipe Rodrigues, com oito medalhas em sua carreira, são destaques. O atleta mais jovem é Victor dos Santos Almeida, de 16 anos, e o mais velho é Eugênio Franco, de 64 anos.

A delegação é majoritariamente de São Paulo (71 atletas), seguido por Rio de Janeiro (22) e Minas Gerais (22).

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