DISTÂNCIA ENTRE NEGROS E BRANCOS AUMENTA EM 33% DAS CAPITAIS BRASILEIRAS, INDICA LEVANTAMENTO

De acordo com os números, 17 das 26 capitais, além do Distrito Federal, melhoraram no indicador de equilíbrio racial em dez anos

Um terço das capitais brasileiras ficou mais desigual em oportunidades para negros (pretos e pardos) em relação aos brancos. De acordo com o mais recente Ifer (Índice Folha de Equilíbrio Racial), 17 das 26 capitais, além do Distrito Federal, melhoraram no indicador de equilíbrio racial entre 2012 e 2022. Rio Branco (AC) ficou praticamente estagnada, enquanto 9 delas viram o índice piorar.

O indicador varia de -1 a 1. Quanto mais próximo de -1, maior é a representação dos brancos em relação aos negros. O ponto zero indica equilíbrio. Os números foram publicados no jornal Folha de S.Paulo.

As cidades de Macapá (AP) e Salvador (BA) representaram os dois extremos da desigualdade. A capital do Amapá teve o maior progresso (de -0,14 para -0,02). O município baiano apresentou o maior retrocesso (de -0,31 para -0,41).

A cidade de São Paulo tinha o pior indicador em 2012, com -0,48. O município avançou nos dez anos seguintes, mas ainda ocupa o segundo pior lugar (-0,39). O Rio de Janeiro era a segunda pior capital em 2012. Dez anos depois, aparece como a terceira pior, com -0,36.

Por Brasil 247

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