DESTAQUE CONTRA A LDU, LUIZ ARAÚJO AFASTA ESTIGMA DE “JOGADOR DE SEGUNDO TEMPO”

A vitória que “ressuscitou” o Flamengo na Libertadores teve nome e sobrenome: Luiz Araújo. O atacante deu a assistência para o gol de Léo Ortiz e marcou o outro nos 2 a 0 em cima da LDU, na noite de quinta-feira no Maracanã. Resultado que fez o Rubro-Negro ultrapassar os próprios equatorianos no saldo de gols e evitar uma eliminação precoce na fase de grupos.

— Foi um jogo muito importante para a gente. Sabíamos que era uma final, era vencer ou vencer. Se empata ou perde, iria ficar muito difícil, não tinha chance de se classificar. Fizemos um grande resultado sabendo que ainda tem mais um jogo importante aqui em casa. Estou muito feliz de voltar a marcar com essa camisa, dar assistência e ajudar o Flamengo a ser vitorioso, o que é o mais importante — declarou o atacante na saída de campo.

A atuação contra a LDU, de quebra, afasta um estigma que vinha perseguindo Luiz Araújo no Flamengo: de ser um “jogador de segundo tempo”. Muitos rubro-negros pegavam no pé do atacante de que não conseguia render o mesmo quando era titular em comparação aos jogos em que saia do banco. E, de fato, ele só tinha marcado uma vez esse ano começando uma partida: na goleada por 5 a 0 sobre a Portuguesa-RJ em Uberlândia, no dia 5 de fevereiro, pelo Campeonato Carioca.

Até a última quinta-feira, Luiz Araújo amargava um jejum de 14 jogos sem fazer um gol e de nove sem dar uma assistência. A queda de rendimento fez o atacante ir para o fim da fila dos pontas no elenco rubro-negro, atrás de Michael, Plata e Juninho. Ele até vinha entrando fora de posição, jogando como armador, mas voltou a ter chance em sua função de origem e agarrou a oportunidade em meio aos desfalques de Pulgar e Allan e ao recuo de Gerson para ser volante:

Para quem vinha sendo o 12º jogador do time, o mais acionado entre os reservas, a atuação de quinta fez ele ganhar pontos com o técnico.

Por Emanuelle Ribeiro e Thiago Lima  GE

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