Desocupação atinge 8,2 milhões de pessoas. É o melhor resultado para este trimestre móvel desde 2014 (7,2%). Números de trabalhadores com e sem carteira assinada batem recorde.
Taxa de desemprego fica em 7,5% no trimestre terminado em abril
A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,5% no trimestre encerrado em abril, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE. Este resultado representa estabilidade em relação ao trimestre anterior (7,6%) e uma queda em comparação ao mesmo período de 2023 (8,5%), sendo o melhor índice desde 2014 (7,2%).
O número de desempregados manteve-se em 8,2 milhões, enquanto a população ocupada permaneceu estável em 100,8 milhões. Em comparação anual, houve um aumento de 2,8%, com 2,8 milhões de novos ocupados. Segundo Adriana Beringuy, do IBGE, a tendência de redução da taxa de desocupação vem se mantendo desde 2023.
O nível de ocupação ficou em 57,3%, o mesmo do trimestre anterior, e a força de trabalho aumentou 1,8%, alcançando 109 milhões de pessoas. A população fora da força de trabalho totalizou 66,8 milhões.
Destaques da pesquisa:
- Taxa de desocupação: 7,5%
- População desocupada: 8,2 milhões
- População ocupada: 100,8 milhões
- População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
- Empregados com carteira assinada: 38,188 milhões (recorde)
- Empregados sem carteira: 13,6 milhões (recorde)
- Taxa de informalidade: 38,7%
O rendimento real habitual ficou estável em R$ 3.151, com um aumento anual de 4,7%. A massa de rendimento real habitual atingiu R$ 313,1 bilhões, um recorde, crescendo 7,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.