A defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo, que xingou um entregador de “macaco”, foi condenada a 3 anos de prisão, mas a pena foi revertida para prestação de serviços comunitários e no pagamento de 3 salários-mínimos para entidades sociais.
O caso aconteceu em 2022. A defensora pública aposentada foi denunciada por injúria racial a dois entregadores um condomínio de luxo de Itaipu, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Em nota, o advogado Marcello Ramalho, que defende Cláudia Barrozo, disse que vai recorrer.
“A sentença desconsiderou flagrantemente a prova dos autos que justamente favorecia a defensora, além de ter indeferido prova pericial de suma importância que visava constar a versão da acusada, que, antes de proferir a palavra ‘macaco’ no singular, também teria sido ofendida e xingada pelo entregador”, diz a defesa.
Ainda de acordo com o advogado, houve um cerceamento da defesa durante o processo, e o pedido de condenação do Ministério Público considerou um segundo entregador que, segundo a defesa, “em audiência, sob o crivo do contraditório, disse expressamente que a palavra ‘macaco’ não teria sido dirigida contra ele”.