DE EMERGÊNCIAS LOTADAS A FALTA DE LOCAL PARA GUARDAR CORPOS: MORADORES DE SÃO JOÃO DE MERITI DENUNCIAM PROBLEMAS NA SAÚDE

‘O prefeito não é doutor?’, questiona um homem depois de passar 9 horas aguardando atendimento para o sogro de 94 anos.

Moradores de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, estão denunciando a precariedade dos serviços de saúde no município. Unidades que foram fechadas para reforma ainda não foram reabertas, enquanto as que estão em funcionamento estão constantemente lotadas, como mostram registros do RJ2. A Maternidade do Morrinho, por exemplo, foi fechada em maio de 2018 para reformas, mas nunca retomou suas atividades. O fechamento repentino causou surpresa entre funcionários e pacientes na época. Apesar de uma nova fachada e reforma do prédio, não há informações públicas sobre os detalhes da obra, como custo ou prazo. O prefeito da cidade, Dr. João, que é médico obstetra, havia prometido a reabertura da maternidade no início de seu mandato. As queixas dos moradores se estendem a outras áreas. Recentemente, uma Unidade de Pronto Atendimento Infantil foi inaugurada no bairro Éden, mas outra unidade foi fechada no mesmo dia a oito quilômetros de distância. Profissionais de saúde relatam falta de estrutura e condições precárias, incluindo a falta de medicação e equipamentos básicos. A prefeitura de São João de Meriti afirmou que todas as atividades do Hospital Municipal foram transferidas para a UPA de Jardim Íris em 2023 e que o hospital está passando por ampliação, incluindo a construção de serviços de oncologia e hemodinâmica, centro cirúrgico e terapia intensiva. Sobre a maternidade, informou que as obras estão 90% concluídas, mas não deu prazo para reabertura.

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