Aneel propôs aumento médio de 7,94% em Rio Claro a partir de agosto. Para os consumidores residenciais, 10,25%. Audiência vai discutir tema dia 7 de junho
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou em reunião ordinária nessa terça-feira (23) um reajuste médio de 7,94% a ser aplicado pela concessionária Elektro nas contas de energia em Rio Claro e outras cidades atendidas pela empresa. O aumento deverá ser aplicado somente em agosto, porém, uma audiência pública está marcada para o dia 7 de junho na cidade, a fim de se discutir se esse aumento fica neste índice ou se será alterado.
De acordo com a Aneel, o estudo realizado para a promoção do reajuste levou em consideração vários fatores, entre eles aumento de encargos sociais e custos com o transporte no último período, além de demais componentes financeiros.
Os consumidores do grupo A (industrial) deverão ter um aumento de 3,20%, enquanto os do grupo B, que são os residenciais e maior parte da população, sofrerá um reajuste de 10,25% nas tarifas. O maior custo para atendimento é para imóveis residenciais, nisto o aumento impactará mais esse setor. Para aqueles consumidores considerados de baixa tensão o aumento será de 10,73%.
Para que todo esse reajuste seja efetivado, a Aneel abriu uma consulta pública que estará disponível para a população opinar já a partir desta quarta-feira (24). A audiência presencial ainda não tem um local definido, porém, já está marcada para o próximo dia 7 em Rio Claro.
Os interessados em participar terão até 7 de julho para enviar suas contribuições e no dia 22 de agosto haverá uma nova reunião na Agência Nacional para a deliberação final. Os novos valores passarão a vigorar em 27 de agosto. Mais informações estão disponíveis no www.gov.br/aneel.
Aumento
O último reajuste tarifário nas contas da Elektro ocorreu em agosto do ano passado para 2,8 milhões de unidades consumidoras em 223 municípios de São Paulo e cinco do Mato Grosso do Sul, incluindo em Rio Claro. Na época o índice para os consumidores residenciais foi aumento de 10,76%. Os custos com os encargos setoriais foram os que mais influenciaram os percentuais de reajuste, além da compra, transmissão e distribuição de energia.
Por- JC