CONGRESSO APROVA TEXTO-BASE DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS DE 2024

A LDO define as diretrizes para a elaboração do Orçamento da União. Sessão conjunta do Congresso foi feita de forma semipresencial

O encontro foi feito de forma semipresencial, ou seja, parlamentares puderam votar remotamente por meio do aplicativo InfoLeg. A opção é para garantir o quórum para as votações.

A LDO define as diretrizes para a elaboração do Orçamento. O parecer, elaborado pelo deputado Danilo Forte (União-BA) e aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) na última semana, mantém a definição de prazos para que o governo federal empenhe as emendas parlamentares impositivas. Elas podem ser individuais (de deputado ou senador) ou de bancada estadual.

O texto também institui uma trava de R$ 23 bilhões para o limite de contingenciamentos em 2024. O valor reservado para as emendas bateu recorde histórico: R$ 49 bilhões. São R$ 25 bilhões para emendas individuais, R$ 12,5 bilhões para as de bancada e R$ 11,3 bilhões para as de comissões.

O relator, porém, complementou o voto para retirar os prazos para as emendas de comissão (não impositivas). Foi mantida a destinação mínima de 0,9% da receita líquida de 2022 para essas emendas, sendo dois terços para as comissões da Câmara e um terço para as do Senado. O total de recursos está em torno de R$ 11 bilhões.

O relator recuou de sua intenção original e retirou do texto um trecho que incluía o Sistema S no Orçamento da União. Gerido pelo setor industrial, o Sistema S é formado por entidades como Sesi, Sesc e Senai, voltados a treinamento e promoção de esporte e cultura. Como justificativa, o relator afirmou que a mudança traria mais transparência e controle dos recursos públicos destinados às entidades.

Por Mariah Aquino E Rebeca Borges – Metrópoles

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