COM 11 MIL SEM CASA, MORADORES DO ES SOFREM APÓS CHUVAS; 20 MORRERAM

Segundo boletim da Defesa Civil, 11.087 pessoas estão desalojadas, enquanto 265 seguem desabrigadas em razão das chuvas no Espírito Santo

Pelo menos 11,3 mil pessoas seguem desabrigadas ou desalojadas no sul do Espírito Santo após fortes chuvas atingirem a região na última semana. De acordo a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, 20 pessoas morreram em consequência dos temporais.

Segundo boletim divulgado pelo órgão neste sábado (30/3), 11.087 pessoas estão desalojadas, enquanto 265 seguem desabrigadas. Os números se referem às cidades de Vargem Alta, Mimoso do Sul, Bom Jesus do Norte, Apiacá, Muniz Freire e Alegre.

Entre 22 e 23 de março, o alto volume de chuvas atingiu o sul do Espírito Santo. Na ocasião, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) chegou a emitir “alerta vermelho” em razão do risco relacionado à preciptação.

Diante dos danos, no último sábado (23/3), o governador Renato Casagrande (PSD) decretou situação de emergência em 13 cidades capixabas. Veja lista:

Alegre

Alfredo Chaves

Apiacá

Atílio Vivacqua

Bom Jesus do Norte

Guaçuí

Jerônimo Monteiro

Mimoso do Sul

Muniz Freire

Muqui

Rio Novo do Sul

São José do Calçado

Vargem Alta

Cidades se recuperam

Em Mimoso do Sul, uma das localidades mais afetadas, uma enchente tomou as chuvas e carregou carros na madrugada e manhã do último sábado. No município, 18 pessoas morreram.

Os moradores tentam reerguer o município em meio ao rastro de destruição. A cidade está se mobilizando para limpar as áreas afetadas pela inundação e lama, operação que conta com 116 servidores em tempo integral.

Além disso, a equipe de resgate dedica esforços para localizar uma pessoa desaparecida. O trabalho se estende também à distribuição de ajuda humanitária, com kits de alimentos, roupas e produtos de higiene.

Em Apiacá, duas pessoas morreram e uma segue desaparecida, enquanto 203 estão desalojadas, e outras 133, desabrigadas. Equipes atuam para limpar as áreas afetadas pela inundação e lama, o que inclui a remoção de detritos e a restauração das vias públicas.

Por Mateus Salomão – Metrópoles

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