Alexandre França
Relativo, é esse o nome que se dá?/!
Vivemos uma era que, para tudo que se diz e se justifica, leva o condão de relativo, é assim para a verdade e a mentira, cada um tem a sua narrativa, também segue no mesmo roteiro quando falamos sobre conceitos, sobre a vida e a morte, sobre o amor e o ódio, nem as cores escapam, já que o daltônico as enxergam diferentes.
Fato é que, quanto mais relatividade e menos racionalidade, estimularemos a cada instante o ódio que se espalha ferozes e furiosos passando de um para outros conforme fosse um vírus apocalíptico, se camuflando como qualquer coisa, inclusive como se coitadinhos fosse. Seria muito melhor e producente para todos como sociedade, se cada um respeitasse a visão de mundo do outro, bem como as suas verdade, assim tudo seria bem mais leve, e a paz perpetuaria abundantemente, mas infelizmente, a grande parte da sociedade caminha assim: – se eu não gosto daquela bebida eu não quero e nem permito que outros a bebam, logo, faremos de tudo para que aquela bebida não exista mais -. O que seria racional é que, se eu não gosto dessa bebida eu simplesmente não a bebo, e respeito aquele que gosta e bebe.
Mas para que facilitar, se podemos complicar para dominar, né mesmo!