CNPQ REAJUSTA BOLSAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Projetos contemplados são de longa duração

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) reajustou os valores das bolsas de desenvolvimento tecnológico e de iniciação tecnológica, destinadas à implementação dos Programas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Os novos valores foram publicanos no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).

As bolsas são financiadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e direcionadas a diferentes níveis de formação para a execução de atividades de pesquisa, desenvolvimento, capacitação e formação de recursos na área de TIC.

Os projetos contemplados são de longa duração e pagam valores que variam de acordo com a modalidade e o nível de formação do bolsista.

Para os bolsistas de iniciação tecnológica, que abrange estudantes de graduação, ensino médio e de cursos técnicos, as bolsas passam a variar de R$ 465 a R$ 875, quando antes eram de R$ 250 a R$ 500. Já os bolsistas pós-graduados, graduados, especialistas e técnicos em atividades de aperfeiçoamento, reciclagem ou treinamento passam a receber valores mensais de R$ 3.250 a R$ 10.400, quando antes era de R$ 2.500 a R$ 8 mil.

Os Programas de Tecnologia da Informação e Comunicação foram criados em 2013 e abrangem  outras modalidades de bolsas de longa duração como para desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior e sênior, além de bolsas para especialistas visitantes, que não estão contempladas pelo reajuste por serem reguladas por outras normas.

Políticas públicas

O CNPq é uma instituição ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações que promove a formação de pessoas para pesquisa científica, tecnológica e de inovação, além de criar políticas públicas voltadas para o setor e para a comunidade científica dentro e fora do país. Um dos principais instrumentos de fomento nessa área é a concessão de bolsas em universidades, institutos de pesquisa, centros tecnológicos e de formação de profissional.

Por Fabíola Sinimbú – Agência Brasil

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