Coligação liderada pelo Partido Social Democrata recebeu 29,49% dos votos e garantiu assento para 79 deputados. Partido Chega, de extrema-direita, passou de 12 para 48 deputados
A coligação de centro-direita, liderada pelo Partido Social Democrata, ganhou, por uma estreita margem, as eleições para o Parlamento de Portugal nesse domingo (10), com 29,49% dos votos e 79 deputados.
O Partido Socialista, que estava no governo, perdeu a maioria e ficou em segundo lugar. O partido recebeu 28,66% dos votos e assegurou 77 cadeiras no parlamento.
Já o partido Chega, de extrema direita, elegeu a terceira maior bancada, passando de 12 para 48 parlamentares.
Terminou neste domingo (10) o processo eleitoral das eleições legislativas de Portugal para escolher 230 deputados da Assembleia da República. As projeções das televisões indicam que a abstenção deverá ficar entre 32% e 46,5% dos 10,8 milhões de eleitores aptos a votar.
A votação encerrou às 19h (horário local) em Portugal Continental e na Madeira, fechando uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI), até às 16h (horário local), haviam votado 51,96% dos eleitores, uma percentagem superior à das últimas legislativas, realizadas em 30 de janeiro de 2022, quando o comparecimento médio às urnas à mesma hora se estimava em 45,66%.
No total, foram eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais – 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa.
A eleição, que acontece dois anos antes do previsto, foi desencadeada pela renúncia do primeiro-ministro socialista António Costa em meio a uma investigação de corrupção há quatro meses. O pleito coloca em confronto os dois partidos que se alternam no poder desde o fim de uma ditadura fascista há cinco décadas, o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD).
*Com informações das agências Brasil, Lusa e Reuters