Projeto que visa a proteção do aparelho eletrônico em casos de roubo e furto já está disponível para iOS e Android
Em menos de um dia de lançamento, o aplicativo Celular Seguro registrou a marca de mais 155 mil cadastros de CPF e 98 mil telefones cadastrados. A ferramenta já foi utilizada por 735 contas que ativaram o alerta para perda, furto ou roubo.
Nos dispositivos que utilizam a plataforma Play Store, para Androids, o número de downloads ultrapassou os 100 mil. O aplicativo também está presente para iOS, na App Store, que não divulgou dados.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, acende uma atenção a mais para possíveis golpes no download do aplicativo. Em seu perfil do X, antigo Twitter, afirmou que o governo não envia link do aplicativo Celular Seguro pedindo que a pessoa se cadastre. “O cadastro é voluntário e feito somente pelo aplicativo ou pelo site. Criminosos estão espalhando links fraudulentos. Serão identificados e tratados na forma da lei”, comunicou.
Capelli comemorou o lançamento do aplicativo e firmou a assinatura de um protocolo de intenções com a ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). “Estamos conversando para que o aplicativo Celular Seguro venha embarcado de fábrica em todos os aparelhos celulares”, explicou.
Entenda como o aplicativo funciona
O aplicativo Celular Seguro, iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, visa a proteção do aparelho eletrônico diante de furtos e roubos, onde a pessoa poderá bloquear o aparelho e os aplicativos digitais instalados em apenas um clique.
A própria vítima, titular do celular, pode bloquear o aparelho pelo site celularseguro.mj.gov.br. Cada indivíduo cadastrado pode indicar pessoas de sua confiança para comunicar o crime no site ou aplicativo e gerar o bloqueio do dispositivo.
As empresas de telefonia que já aderiram ao programa são a Anatel, ABR, Conexis Brasil Digital, Claro, Vivo, Tim, Algar e Ligga, junto a plataformas digitais como o Google, 99 Taxi, iFood, Zetta, Uber e Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Já entre os bancos, estão as empresas Febraban, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Pan, Bradesco, Sicredi, Santander, Itaú, Banco Inter, Sicoob, XP Investimentos, Banco Safra e BTG Pactual.
Por Marina Dantas – CB