CELSO AMORIM SE ENCONTRA COM CHANCELER CHINÊS PARA LIDERAR REUNIÃO SOBRE O FIM DA GUERRA NA UCRÂNIA

Brasil e China construíram juntos um plano de paz para encerrar o conflito entre Rússia e Ucrânia

O assessor internacional da Presidência da República, o ex-chanceler Celso Amorim, manteve uma intensa agenda de reuniões diplomáticas em Nova York, logo após a partida do presidente Lula (PT) da cidade. Lula havia participado da abertura da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Amorim teve compromissos de alto nível com importantes líderes internacionais, incluindo uma reunião com o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano e braço direito do Papa Francisco.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, Parolin é um interlocutor frequente do governo brasileiro, destacando-se pelo papel central que desempenha no pontificado de Francisco, especialmente em questões de diplomacia global. A proximidade entre o governo Lula e o Vaticano tem sido marcada por uma agenda comum que abrange temas como direitos humanos, pobreza e paz mundial.

Outro destaque da agenda de Amorim foi o encontro com o chanceler da China, Wang Yi. A China, que tem se consolidado como uma potência global e uma aliada importante do Brasil em questões comerciais e diplomáticas, é parceira do governo brasileiro na produção de um plano para encerrar a guerra na Ucrânia. O tema, que é de crescente preocupação global, colocou Amorim e Wang no centro de debates sobre a construção de uma saída diplomática para o conflito que já se arrasta por mais de um ano. Amorim e Wang Yi lideram nesta sexta-feira (27) uma reunião com diversos países para tratar sobre o tema.

Além dessas importantes reuniões, Amorim também se encontrou com a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, e com o ex-presidente da Eslovênia, Danilo Turk, atual chefe do Clube de Madri, um fórum mundial que reúne ex-chefes de Estado e governo. Nessas discussões, os temas giraram em torno de desafios globais, como comércio internacional, desenvolvimento econômico e governança mundial.

Por 247

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