A Cedae interromperá o Sistema Guandu no dia 7 de novembro, das 4h às 22h, para realizar a manutenção preventiva anual. Essa pausa é necessária para preparar as estruturas para o aumento do consumo esperado nos meses mais quentes. A interrupção afetará o abastecimento de água no Rio de Janeiro e em várias cidades da Baixada Fluminense, impactando mais de 10 milhões de pessoas.
A manutenção envolverá uma equipe de mais de 500 profissionais, incluindo engenheiros, eletricistas e mecânicos. As atividades incluirão inspeção, instalação de novos equipamentos, ajustes eletromecânicos, revisão de peças e limpeza de áreas que não podem ser acessadas durante a operação normal. As cidades afetadas são Rio de Janeiro, Duque de Caxias, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo e Queimados, com a previsão de que o abastecimento seja retomado gradativamente após a conclusão dos trabalhos.
Daniel Okumura, diretor de Saneamento e Grande Operação da Cedae, enfatiza a importância da manutenção: “Essa ação é crucial para garantir o pleno funcionamento do sistema durante períodos de alta demanda. Nossos técnicos vão identificar e corrigir falhas, assegurando que a estação opere em capacidade total.”
A Cedae recomenda à população que armazene água e evite tarefas que demandem grande consumo durante a interrupção. A distribuição de água será gerida pelas concessionárias Águas do Rio, Iguá e Rio+Saneamento.
Além da manutenção, a Cedae iniciará uma fase de modernização do sistema, que inclui a instalação de válvulas dos macromedidores. Esses equipamentos permitirão medições mais precisas das grandes vazões de água e maior controle sobre perdas.
O Procon Carioca notificou a Rio+ Saneamento por falhas no fornecimento de água na Zona Oeste do Rio. A concessionária tem cinco dias para prestar esclarecimentos sobre as providências para minimizar os impactos aos consumidores, e qualquer infração ao Código de Defesa do Consumidor poderá resultar em multa.
Moradores de Realengo protestaram recentemente devido à falta d’água na região, que persiste há mais de uma semana. A Rio+Saneamento alegou que o abastecimento foi afetado por um reparo emergencial na rede, mas não detalhou as ações para minimizar os transtornos enfrentados pela população.