Plano de ação da Águas do Rio é realizado para diminuir o impacto do fenômeno climático no sistema de abastecimento da região
A Águas do Rio está adotando diversas ações para enfrentar os desafios impostos pela estiagem que tem afetado a captação de água nas represas que abastecem a Baixada Fluminense. Entre as medidas estão a implantação de novos sistemas de bombeamento, reforço na utilização de caminhões-pipa e uma série de outras iniciativas operacionais.
Segundo o Centro de Operações Integradas (COI) da concessionária, a disponibilidade hídrica em mananciais foi reduzida em 40%, impactando o abastecimento nas cidades de Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Magé, Nova Iguaçu e Queimados. Os problemas são causados pelas represas do Sistema Acari e unidades que captam água dos rios Pico, Riachão da Lagoinha, Cachoeira Grande e Paraíso.
Para mitigar os efeitos da estiagem, foram realizadas a revitalização da ETA Taquara em Duque de Caxias, que aprimorou a segurança operacional, e a implantação de um novo sistema de bombeamento em Nova Iguaçu, que adiciona 200 litros de água por segundo, beneficiando mais de 46,5 mil residentes em vários bairros.
Em 2022, a Águas do Rio também inaugurou a Estação de Tratamento de Água de Magé, que trata 330 litros de água por segundo, melhorando o abastecimento para 65 mil moradores do Primeiro Distrito.
Felipe Esteves, diretor executivo da Águas do Rio, destaca que a empresa está desenvolvendo estratégias de curto, médio e longo prazo para enfrentar a estiagem agravada pelas mudanças climáticas. Além do reforço na quantidade de caminhões-pipa, que podem ser solicitados pelo 0800 195 0 195, a concessionária já implantou 367 quilômetros de tubulações e fornecerá água encanada a 133 mil pessoas. Até dezembro, 40 novos sistemas de bombeamento serão instalados em oito cidades da Baixada, e um novo reservatório será construído em Belford Roxo para beneficiar 34 mil moradores.