O candidato a prefeito de Belford Roxo pelo União Brasil, Márcio Canella, protocolou uma representação no Tribunal Regional Eleitoral contra o atual prefeito Waguinho e seu candidato, Matheus Carneiro, sob a acusação de disseminação de notícias falsas (fake news).
Na publicação criada pela empresa LUCS Comércio e Serviços Ltda, Matheus do Waguinho veicula uma série de informações inverídicas com o intuito de descreditar a candidatura de Canella. Em uma recente pesquisa, Canella alcançou 48% das intenções de voto, em contraste com 26% para Matheus, que é apoiado pelo prefeito.
Na revista repleta de falsas alegações, Matheus lista os nomes de vereadores que estão apoiando Canella, tentando desqualificá-los. Canella rebateu essa estratégia, afirmando: “Esses vereadores apoiaram Waguinho durante sete anos. Saíram no ano passado porque perceberam que tudo estava errado. Agora eles não prestam? Este governo teve um secretário de Educação preso por roubar R$ 6 milhões da merenda escolar”, enfatizou.
Canella também criticou a administração de Waguinho, ressaltando que o prefeito foi afastado por quase dois meses devido a conduta inadequada na Prefeitura. “Esse governo gastou R$ 4 milhões com luzes de Natal, mas não ofereceu o suporte necessário aos desabrigados pelas chuvas. Além disso, conta com mais de 20 mil funcionários contratados, utilizando-os como cabos eleitorais. O governo está temeroso de perder a eleição, mas nós vamos vencer e libertar o povo e os funcionários da opressão”, concluiu Canella.
Fabio Laibenith Tonete, de 47 anos, residente no bairro, expressou sua indignação com a situação. Ele afirma que as ruas estão sem asfalto há décadas, apesar das promessas constantes da administração municipal. “As ruas aqui estão abandonadas. A Prefeitura asfaltou até certo ponto e parou sem explicação. Dizem que estão asfaltadas, mas isso não é verdade”, desabafa o mecânico industrial.
A insatisfação é evidente entre os moradores, que se sentem enganados pela gestão pública, que parece priorizar contratos milionários sem benefícios visíveis. A obra, que deveria melhorar a qualidade de vida, não atingiu o resultado esperado, levantando questões sobre a transparência na gestão dos recursos públicos. A situação em Chaperó e em outros bairros permanece crítica, com ruas esburacadas e a população sem respostas concretas sobre quando as melhorias ocorrerão.
Enquanto isso, a prefeitura continua prorrogando prazos e ajustando valores, sem apresentar resultados significativos. A administração deve fornecer explicações detalhadas sobre os atrasos e a falta de progresso nas obras prometidas. A paciência da população se esgotou, e a cobrança por mais transparência e eficiência nas obras públicas só aumenta.