A iniciativa estabelece a votação em apenas um candidato, não mais em dois. A mudança ocorre em meio à estratégia dos partidos de direita de lançarem dobradinhas fortes ao Senado Federal em 2026.
A tentativa é fazer a maior bancada para pleitear o comando da Casa Legislativa em 2027. O assunto tem causado preocupação na própria Suprema Corte, já que cabe ao presidente do Senado Federal instaurar processo de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal.
Em entrevista à CNN, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, evitou fazer comentários sobre a proposta. Disse que foi uma iniciativa pessoal do líder do governo, não uma sugestão do Palácio do Planalto.
Na tentativa de frear a direita, Lula tem defendido dobradinhas com o centro nas disputas ao Senado Federal. Ou seja, um nome de esquerda com uma candidatura do PSD ou do MDB, partidos de centro que integram a base aliada.