Governador de Goiás se prepara para concorrer à Presidência no próximo pleito
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), falou sobre a possibilidade de formar uma chapa com Pablo Marçal para as eleições presidenciais de 2026. Caiado, que vem sendo considerado uma das principais apostas da legenda para concorrer ao Palácio do Planalto, evitou adiantar planos concretos, mas admitiu que a parceria com o influenciador digital e ex-coach não está fora de cogitação. “Tudo tem o seu tempo. Agora eu estou cuidando do meu estado”, afirmou a Bela Megale, do jornal O Globo, lembrando que recentemente dedicou-se intensamente às eleições municipais e agora retoma o foco na administração estadual.
O governador revelou que participou de dois jantares durante a pré-campanha, promovidos na casa do presidente do União Brasil, Antônio Rueda, onde encontrou-se com Marçal. Apesar dos encontros, Caiado reiterou a importância de ter calma para avaliar futuras alianças e negou qualquer pressa em formalizar planos eleitorais. “Não tem essa sangria desatada. Calma. Acabamos de sair de uma eleição. Até a outra ainda tem tempo”, disse.
Questionado sobre a possibilidade de abrir espaço para Marçal como vice em uma eventual chapa em 2026, Caiado se mostrou receptivo ao diálogo, embora tenha reafirmado que seu foco, por enquanto, é a gestão de Goiás. Ele também afirmou não ter restrições para conversar com o ex-coach, mantendo uma postura aberta em relação a uma possível filiação de Marçal ao União Brasil. “Eu, na política, converso com todo mundo. Não tenho restrição de conversa”, destacou.
Caiado frisou que questões eleitorais serão tratadas apenas a partir de 2025, quando ele espera que seu projeto de maior alcance nacional possa ganhar corpo. Em tom de pragmatismo, ele declarou não ter pressa para definir alianças, preferindo avaliar o cenário com cautela antes de qualquer compromisso. Com a movimentação do União Brasil em busca de um nome forte para 2026 e o crescimento de Marçal como figura pública, a possibilidade de uma chapa conjunta ganha atenção, ainda que de forma prematura.
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