BRUNO HENRIQUE  QUER SE APOSENTAR NO FLAMENGO E BATE PÉ POR CONTRATO

Atacante aceita negociar salário na renovação, mas não abre mão do tempo de duração; apesar do impasse, diretoria acredita que acerto sairá em breve

Com Tite apresentado e ambientado, o Flamengo está focado em resolver a renovação de Bruno Henrique. A negociação se arrasta há meses e as partes ainda não conseguiram entrar em acordo. O tempo de contrato é o principal empecilho.

O salário, que foi um impasse em boa parte da negociação, já é um assunto superado, e o atacante aceita negociar o valor pedido inicialmente. Prestes a completar 33 anos, Bruno Henrique não abre mão de três anos de contrato por entender que é o último contrato da carreira e pelo desejo de se aposentar no clube.

Quando as conversas iniciaram, o Flamengo tinha a intenção de renovar apenas por um ano, o que foi rapidamente descartado por Bruno Henrique. Logo nas primeiras conversas, o atacante manifestou o interesse de assinar por mais três anos.

O Rubro-Negro ofereceu mais duas temporadas entendendo como um meio-termo entre as partes, mas Bruno Henrique não aceitou e reforçou o pedido para ficar no clube até o fim 2026. Sem acordo em relação ao tempo, as conversas entre o departamento de futebol do Flamengo e o empresário do jogador estão travadas.

O atacante entende que pela idade e pelo status que alcançou no Flamengo merece mais. Financeiramente, o staff de Bruno Henrique acredita que se o clube for ao mercado para repor gastaria a mesma coisa ou até mais.

Os contatos têm sido diários para que a resolução aconteça nas próximas semanas. O Flamengo acredita em um desfecho positivo principalmente pela relação criada com o jogador desde 2019, quando chegou ao clube. O Rubro-Negro entende que continuidade é o melhor para as duas partes.

Enquanto isso, a diretoria rubro-negra observa de longe o interesse do Palmeiras. O clube paulista já sinalizou aos empresários de Bruno um contrato de três anos de duração, prazo que o jogador não abre mão na negociação com o Flamengo. As condições financeiras são consideradas equivalentes, incluindo salários e luvas.

Por Letícia Marques

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