Maioria da população aprova limites para os dispositivos móveis em ambiente escolar, com destaque para o apoio à proibição total
Em uma nova pesquisa realizada pela Nexus, 86% dos brasileiros demonstraram ser favoráveis a algum tipo de restrição ao uso de celulares nas escolas, apontando a crescente preocupação com o impacto dos dispositivos no aprendizado e na disciplina dos alunos. A pesquisa, que ouviu diversos grupos de idade, reflete uma tendência de aprovação às políticas de controle sobre o uso de celulares nas instituições de ensino, questão que vem sendo amplamente debatida atualmente no Congresso Nacional.
Entre os entrevistados, 54% são a favor da proibição total dos aparelhos dentro das escolas, enquanto outros 32% defendem o uso restrito, mas permitido em atividades pedagógicas com a autorização dos professores. Essa abordagem mais flexível sugere que o uso de celulares poderia ser aproveitado para fins didáticos, desde que monitorado para garantir o foco no aprendizado. Apenas 14% da população se declarou contra as medidas restritivas.
A pesquisa também destacou as opiniões dos jovens entre 16 e 24 anos, segmento em que 46% apoiam a proibição total — um percentual mais baixo que a média geral, de 54%. Dentro desse grupo, 43% preferem a utilização parcial dos aparelhos em atividades didáticas, totalizando 89% que são a favor de algum controle sobre o uso de celulares nas escolas.
Estudos e análises sobre o tema indicam que o uso excessivo de celulares em sala de aula pode causar distrações e dificultar o aprendizado, embora muitos especialistas defendam o uso pedagógico dos aparelhos sob orientação.
Por 247