BRASIL CHEGA A 11 ACORDOS DE NAMING RIGHTS COM ARENAS

Acordo do Santos para renomear a Vila Belmiro, acertado na semana passada, reforça tendência de negócio que vem ganhando cada vez mais espaço entre os clubes

O Santos anunciou a venda dos naming rights da Vila Belmiro para a empresa Viva Sorte, em um contrato de R$ 15 milhões anuais por dez anos. Este tipo de negócio tem se tornado cada vez mais importante para os grandes clubes brasileiros. Com a parceria do Santos, 11 arenas no Brasil possuem naming rights, sete delas firmadas nos últimos 15 meses.

Entre os estádios com naming rights, seis são utilizados por clubes da Série A, como Allianz Parque (Palmeiras) e Neo Química Arena (Corinthians). O Pacaembu fechou o maior contrato até agora, com o Mercado Livre, por R$ 1 bilhão em 30 anos.

O naming rights se consolidou no Brasil após a Copa do Mundo de 2014, com estádios sendo vistos como ativos valiosos para gerar receitas. Os contratos permitem injeção de dinheiro, potencializando o desenvolvimento dos clubes, como ocorre nos esportes americanos. O Palmeiras foi pioneiro, assinando com a Allianz em 2013, seguido pelo Atlético-MG com a MRV em 2017, e o Corinthians com a Neo Química em 2020.

Além dos contratos já firmados, o Flamengo, que recentemente adquiriu o terreno no Gasômetro, deve ser o próximo a fechar um acordo de naming rights para seu novo estádio, previsto para 2028.

Apelidos tradicionais de estádios, como Itaquerão e Mineirão, podem ser obstáculos para a comercialização dos naming rights. É importante que novas arenas já comecem com o nome comercial estabelecido para facilitar a construção de sua identidade e valorizar a marca.

Os valores dos contratos de naming rights variam, com o Pacaembu liderando, seguido por Vila Viva Sorte (Santos) e Allianz Parque (Palmeiras). A prática se expandiu para estádios como a Arena MRV, Arena Fonte Nova e Arena das Dunas, mostrando a crescente importância dessa fonte de receita.

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