BOTAFOGO ENVIA OFÍCIO A CBF E DESTACA “CAOS INSTITUCIONAL DA ARBITRAGEM”

Clube alvinegro envia ofício a CBF questionando decisões da arbitragem em jogos do clube e falando em “caos institucional”

O Botafogo enviou na quarta-feira um ofício à CBF questionando a arbitragem dos últimos jogos do Campeonato Brasileiro nas partidas do clube na competição.

Um dos motivos aconteceu na partida desta quarta-feira pelo Brasileirão, mesmo com a vitória por 2 a 1 diante do Cuiabá, na Arena Pantanal, em lance ocorrido com o volante Gregore.

Gregore levou um pisão do volante Filipe Machado no começo da segunda etapa, e após revisão do VAR, o lance foi considerado de “intensidade média” e não gerou a expulsão.

Outro lance que gerou indignação aos alvinegros foi o pênalti marcado para o Dourado, que embora o clube comandado por John Textor considere a marcação desta quarta correta, ela lembra de outros lances que prejudicaram os cariocas no passado, e questiona a falta de critério.

No documento enviado à CBF, que foi publicado pelo ge nesta quinta, o Glorioso diz que o quadro de arbitragem da entidade vive momento de “caos institucional”, e cita:

“De modo totalmente injustificável e inadmissível, em que pese ser totalmente passível de recomendação de reanálise pelo Árbitro de Vídeo, o aludido lance (lance de Gregore), OUTRA VEZ, COMO OCORRERA NOS LANCES ANTERIORES ocorridos nas partidas contra Fluminense e Vasco, não fora objeto de revisão pelo Árbitro de campo via Monitor do VAR”, diz trecho do texto.

Além disso, o clube questiona o fato de que o processo movido pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, contra John Textor, dono da SAF Botafogo, desde o ano passado, possa estar interferindo com as decisões:

“O fato de o Presidente da CBF, Sr. Ednaldo Rodrigues, possuir um processo criminal em andamento em face do acionista majoritário do BOTAFOGO, Sr. John Textor, não pode nem deve causar qualquer tipo de influência nas competições. Porém, é inegável que lances reiterados como os narrados, em intervalo de tempo curtíssimo entre eles, sem qualquer tipo de expulsão ou atuação contundente por parte da Arbitragem, e, posteriormente, da Comissão de Arbitragem e da CBF, acabam por gerar uma grande preocupação da opinião pública neste sentido”, citou.

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