A investigação conduzida pela Polícia Federal revelou que o grupo investigado estava avançando na execução de um plano criminoso com o objetivo de subverter o Estado Democrático de Direito no Brasil. Os documentos oficiais indicam que Jair Bolsonaro, então presidente da República, “tinha plena consciência e participação ativa” nas ações clandestinas promovidas pelo grupo.
No relatório, a PF detalha que, ao dar continuidade ao plano criminoso, os envolvidos passaram a realizar atos clandestinos com a finalidade de promover a abolição do Estado Democrático de Direito. Tais ações, segundo o relatório, foram praticadas de forma deliberada e articulada, com o intuito de subverter a ordem constitucional e dificultar a transição democrática de poder.
A investigação descreve os envolvidos como praticantes de atos coordenados, que evidenciam a tentativa de ruptura institucional planejada, com Bolsonaro desempenhando um papel central nesse esquema. As evidências apresentadas pelos investigadores mostram o comprometimento do grupo em desestabilizar o processo democrático, sendo este um movimento articulado durante o mandato presidencial de Bolsonaro.
O relatório da Polícia Federal destaca a gravidade das ações, mostrando que as investidas contra as instituições democráticas não foram aleatórias ou espontâneas, mas parte de uma estratégia planejada e executada de forma organizada. O documento reforça a ideia de que o grupo tinha o propósito claro de enfraquecer as instituições democráticas e, possivelmente, impedir a transição de poder de maneira regular.
Além disso, a investigação aponta que as práticas ilegais estavam em andamento enquanto Bolsonaro ainda ocupava o cargo de presidente. A participação ativa e a consciência do ex-presidente nas ações do grupo colocam-no em uma posição de envolvimento direto nos esforços para desestabilizar o sistema democrático do Brasil.
As evidências obtidas pela PF indicam que o grupo, com a colaboração de Bolsonaro, buscava criar um ambiente de instabilidade, com o objetivo de contestar e, possivelmente, invalidar o processo eleitoral e a transição de governo. Este movimento de subversão do Estado Democrático de Direito coloca em questão a integridade das instituições e da democracia brasileira, gerando sérias implicações para o futuro político do país.
A investigação da Polícia Federal continua a apurar as responsabilidades e envolvimentos de outros indivíduos no esquema, com o objetivo de compreender completamente a extensão das ações criminosas e suas consequências para a democracia brasileira. O papel de Bolsonaro como líder e participante ativo nas ações clandestinas coloca-o em uma posição central neste caso, que promete repercussões significativas no cenário político nacional.