O polêmico projeto de lei que visa extinguir a UERJ foi retirado de pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar (PL), já avisou que, durante a sua gestão, o tema não será votado na Casa.
A iniciativa de Bacellar tranquilizou a maioria dos deputados, contrária ao prosseguimento da tramitação da proposição, e, de resto, aquietou as apreensões do corpo docente, do alunato, e da sociedade em geral, diante da absurda hipótese de se extinguir a instituição.
Com habilidade, Bacellar tem conseguido estabelecer o diálogo entre deputados de direita e esquerda no legislativo fluminense.
Houve um acordo entre o líder do governo na Casa, o deputado estadual Dr. Serginho (PL), o correligionário e autor do PL, Anderson Moraes (PL), e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Rodrigo Amorim (PTB).
O projeto de lei sustenta que a Uerj é um dos órgãos estaduais que causa maior impacto no orçamento estadual, “concentrando milhões de reais do pagador de imposto numa estrutura pesada, com resultados contestáveis e aparelhamento ideológico”.
A Uerj possui 30 unidades acadêmicas no Rio, Caxias, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Resende, São Gonçalo e Ilha Grande, oferecendo 90 cursos de graduação, 60 cursos de mestrado e 40 cursos de doutorado. A Uerj teve papel preponderante no combate à Covid, tanto na área assistencial, através do Hospital Universitário Pedro Ernesto, como através de testagens, pesquisas e estudos desenvolvidos pelas diversas áreas da Universidade.
Por Agenda do Poder