ATAQUES ISRAELENSES NA FAIXA DE GAZA JÁ MATARAM MAIS DE 25 MIL PALESTINOS

Cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, e o campo de refugiados de Jabaliya, no norte, foram alvos recentes dos ataques israelenses

O Ministério da Saúde palestino informou neste domingo (21) que o número de vítimas da ofensiva israelense na Faixa de Gaza desdea escalada do conflito entre Israel e a Palestina, no dia 7 de outubro, ultrapassou a marca de 25 mil mortos e que 178 mortes foram registradas nas últimas 24 horas. A cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, e o campo de refugiados de Jabaliya, no norte, foram alvos recentes dos ataques israelenses, com foco nos arredores do hospital Nasser Al-Amal.

Segundo a agência palestina de notícias Wafa, soldados israelenses realizam operações em ao menos três cidades da Cisjordânia: Hebron, Qalqilya e Jenin. Foram registradas prisões e demolições de casas de combatentes palestinos.

De acordo com a agência RFI, no sábado (20), milhares de pessoas saíram às ruas de Tel Aviv em protestos contra a guerra e para pedir a renúncia do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acusado de dar sequência ao conflito para se manter no poder.

Apesar da pressão por um cessar-fogo, Netanyahu parece determinado a continuar a ofensiva, e já afirmou ser preciso destruir o grupo palestino Hamas para garantir a segurança de Israel. Neste domingo , o ministro britânico da Defesa, Grant Shapps,  classificou como “decepcionante” o posicionamento do premiê israelense. O governo britânico defende a coexistência de dois Estados como a única solução para o conflito.

Enquanto isso, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, reuniu-se com o ministro turco das Relações Exteriores, Hakan Fidan, buscando uma mediação para um cessar-fogo imediato, a libertação de reféns e um aumento da ajuda humanitária. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, propôs mediar entre o Hamas e Israel, mas até agora, o Catar e o Egito lideraram as negociações que mais avançaram.

Por Brasil 247

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