É cada vez maior o número de palestinos mortos em Gaza e na Cisjordânia durante operações militares israelenses
Forças israelenses atacaram o centro de Gaza por terra, mar e ar e as autoridades palestinas relataram mais dezenas de mortes, com a agência de saúde da ONU afirmando que milhares de pessoas tentavam fugir dos combates.
Israel continua decidido a exterminar o movimento nacional palestino Hamas, apesar dos apelos internacionais para um cessar-fogo e o alívio da crise humanitária na Faixa de Gaza.
Aviões israelenses realizaram três ataques em Al Nuseirat, no centro de Gaza, matando sete pessoas e ferindo várias outras, na noite de quarta-feira (27), informa a Reuters.
A Organização Mundial da Saúde da ONU disse que sua equipe viu dezenas de milhares de pessoas fugindo de ataques pesados em Khan Younis e na Área Central a pé, em burros ou em carros. Abrigos improvisados estavam sendo construídos ao longo da estrada, informou na quarta-feira.
Na frente diplomática, onde a pressão internacional sobre Israel tem crescido, o presidente francês, Emmanuel Macron, fez um apelo ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para atuar por um cessar-fogo duradouro com a ajuda de parceiros regionais e internacionais, disse a Presidência francesa.
Um comunicado do Ministério da Saúde de Gaza disse que um ataque aéreo israelense matou 20 palestinos na quarta-feira perto do Hospital Al-Amal em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. Não houve comentários imediatos dos militares israelenses.
No distrito de Al-Maghazi, no centro de Gaza, cinco palestinos foram mortos em um ataque aéreo, disseram os médicos, enquanto ao norte, na cidade de Gaza, autoridades de saúde disseram que os corpos de sete palestinos chegaram ao Hospital Al Shifa.
Moradores do centro da Faixa de Gaza disseram que ao anoitecer, os bombardeios de tanques israelenses se intensificaram a leste de Al-Bureij e Al-Maghazi, onde os tanques tentavam forçar a passagem.