Por Omar Philipe
Apesar de ser uma nova escola, o colégio Estadual Coronel PM Marcus Jardim surpreende com sua sofisticada grade de ensino, onde além de cumprir o currículo normal das escolas estaduais, também disponibiliza dentro da matéria Temática Militar noções de direitos humanos.
Fomos até a escola acompanhar essa novidade.
O Sargento da PM, Tiago Ignácio, nos conta que entrou no projeto de implantação das escolas cívico militares onde depois, transformou-se em Coordenadoria das Escolas Cívico Militares e, logo adiante, foi alocado para o colégio Marcus Jardim.
Quando indagado sobre a ideia de ensinar direitos humanos, ele afirma:
‘’o ensino dos direitos humanos tornou-se essencial para os assuntos lecionados aos alunos. Ele faz a ponte entre a educação na forma teórica e a educação no trato humano com as pessoas, de maneira prática.”
Como é ensinar essa matéria aos estudantes?
“É desafiador, porque ao mesmo tempo que construímos uma sociedade mais humana, nos deparamos com a exaltação da criminalidade. Onde o Estado, que deveria garantir o direito de todos, perde como referencial para aqueles que não foram contemplados pelo cuidado desse mesmo Estado. E nessa luta construir valores e moral em cidadãos desacreditados torna-se um desafio, porque é mais fácil valorizar aquilo que nos beneficia e não valorizar o bem-estar do próximo.”
Lhe perguntamos como os estudantes interagem quando entram em contato com essa matéria e ele responde:
“Os alunos acabam tendo uma visão diferenciada da vida e começam a entender que todo ser humano deve ser tratado com dignidade conforme versa nossa Carta Magna, em seus primeiros artigos, desde 1988.”
E não para por aí, pois muitos alunos se sentem inspirados e esperançosos quanto aos seus futuros papéis na sociedade. Tudo isso graças ao grande amparo e assistência que todos os funcionários dispõem a eles. Nessa escola, o ensino de direitos humanos não fica atrás, visto que influencia positivamente na trajetória dos jovens e adolescentes “bom, o sargento Ignácio tem sido um grande exemplo tanto como professor quanto pessoa. Sua matéria tem criado um fascínio na minha mente, uma vontade de aprender mais sobre os meus direitos como cidadão em nosso país, sua matéria é essencial para que possamos sobreviver à vida adulta”, afirma Pedro Henrique Amorim Bastos, aluno da turma 3002.