Dados da União Europeia indicam que 2024 pode ser o ano mais quente da história, superando o recorde anterior de 2023
Agosto de 2024 igualou o recorde de temperatura média global do ano anterior, com 16,82 graus Celsius, segundo o Copernicus Climate Change Service (C3S) da União Europeia. Este é o segundo ano consecutivo em que o mês de agosto é o mais quente já registrado. As temperaturas elevadas, impulsionadas pelas mudanças climáticas e pelo fenômeno El Niño, indicam que 2024 pode se tornar o ano mais quente da história, superando o recorde de 2023. As informações são do Metrópoles.
De acordo com Samantha Burgess, diretora adjunta do C3S, “os eventos extremos relacionados à temperatura testemunhados neste verão só se tornarão mais intensos, com consequências devastadoras para as pessoas e o planeta, a menos que medidas urgentes sejam tomadas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa”. Além disso, Carlo Buontempo, diretor do C3S, afirmou que é improvável que ocorra um resfriamento significativo nos próximos meses, o que reforça a tendência de um novo recorde global de calor.
Em diferentes partes do mundo, as temperaturas de agosto ficaram acima da média, principalmente em regiões como leste da Antártida, Texas, México, Canadá, nordeste da África, Irã, China, Japão e Austrália. Entretanto, em áreas como o leste da Rússia, Alasca, sul da América do Sul e Paquistão, os termômetros registraram números abaixo da média.