O assunto que volta à baila esta semana é o “Aeroporto de Nova Iguaçu”, que a cada movimento, novos cenários no local, e propostas ao oposto do desenvolvimento da cidade e da região, uma realidade que se distância de acordo com cada governo, federal, estadual e municipal, virando às costas para o futuro, e deixando a cada ano a oportunidade de gerar empregos e receita na região metropolitana, não se tratando apenas de um único município em questão, mais o maior gerador de mão de obra e varejo do estado, a base metropolitana do rio. O Aeroporto de Nova Iguaçu desde que foi criado, sofreu altos e baixos, e hoje o que podemos ver e a falta de gestão pública, desinteresse em gerar empregos e serviços, e muita politicagem, já se passaram décadas, sempre criando dificuldades técnicas como argumento, e pelo visto ainda haverá muitas polêmicas, mais se torna real a cada dia, o “Início do Fim”!.
Atualmente está instalado na cabeceira do Aeroporto o hospital modular que serviu de emergência para a Covid-19, a pandemia passou e o hospital ficou atrapalhando a pista de pouso, e como não há mais interesse dos governos em reativá-lo, chegam projetos e propostas políticas para reaproveitar à área do aeroporto em condomínios, batalhão e quem sabe outras atividades serão apresentadas para impedir o crescimento, desenvolvimento turístico, social, e geradores de empregos na base metropolitana do rio.
O Advogado e administrador de empresas Sérgio Almeida, e Carlos Souza que é empresário da aviação, eles que fazem parte do grupo em prol da reabertura do aeroporto de Nova Iguaçu, falam do movimento em prol da volta do Aeroporto.
O Dr. Sérgio Almeida está implementando a parte jurídica com uma ação cível pública aqui na Comarca de Nova Iguaçu pela reabertura do aeroporto.
É uma realidade o aeroporto: disparou a queima-roupa o empresário da aviação Carlos Souza; o quê nós podemos falar sobre este assunto que estão polemizando a cada dia.
Inicialmente, como a gente pode ver, aqui é uma grande área urbana, aqui é um aeroporto de verdade, temos essa pista aí de mais 1.200m de comprimento, 30 metros de largura, que é uma pista maior do que muitos aeroportos que nós temos aqui, maior do que Jacarepaguá inclusive que só tinha 900 metros. Então é um aeroporto viável, ele está abandonado pelo poder público que faz vistas grossas, está aí há um bom tempo, com toda possibilidade de ser reativado novamente. Entendeu? O que a gente precisa aqui? Investimento e atrair alguns negócios, em nossos cálculos aqui nós já conseguimos definir que aqui podemos operar; oficinas de manutenção, entendeu, com a viação em geral, aviação de pequeno porte até médio porte em função hoje da capacidade dessa pista, capacidade de peso, não e mesmo?
Essa é a nossa realidade hoje, o que precisamos é ajeitar isso aqui? Fazer uma limpeza geral nesse aeroporto, um projeto arquitetônico para colocar angares e tudo que for ligado a aviação que pode funcionar aqui, inclusive escola de aviação onde você vai formar pilotos, vai formar mecânicos de manutenção, técnicos de manutenção e outras pessoas ligadas à área da aviação, comissário de bordo, ou seja, vai produzir recursos humanos para área da aviação. E esse aeroporto aqui tem todas essas possibilidades.
Dr. Sérgio Almeida é administrador de empresas e advogado, e está implementando uma ação civil pública aqui na comarca de Nova Iguaçu. Sérgio e Carlos falam dessa demanda:
Ela não é só minha, ou do Sérgio, é da sociedade da Baixada Fluminense, tenho quarenta e três anos de Nova Iguaçu e sou conhecedor da potência econômica social dessa região, especificamente Nova Iguaçu eu vejo como a locomotiva do Desenvolvimento econômico-social da Baixada Fluminense onde a gente precisa desse Aeroporto, sim, para alavancar o desenvolvimento econômico da região, é um grande aparelho público como o Carlos colocou, onde nós temos um milhão de metros quadrados e precisamos, por quê?
Aqui nós traremos grandes empresas da aviação, grandes movimentações de voos domésticos, e comerciais, nós temos a Amazon, maior centro de administração da Baixada Fluminense, fica em São João de Meriti, nós temos CEPEL o maior centro é o maior laboratório da América Latina aqui em Adrianópolis, Nova Iguaçu, nós temos grandes empresas do polo cosmético. Então resumindo, a gente vê que realmente é um aparelho público abandonado, que serve realmente para o quê? Como pasto para cavalos? E aí você vê um hospital modular, nada contra o hospital modular, más ele foi inserido aqui na cabeceira da pista, ou seja, de forma totalmente inadequada, sem nenhum estudo técnico. Então resumindo, eu criei uma associação de desenvolvimento econômico-social da Baixada Fluminense cujo objetivo é ter realmente uma comunicação maior, ou seja, uma interlocução entre o poder público e a sociedade. A sociedade civil que precisa ser ouvida. Então o primeiro, o segundo e terceiro setor, no caso, associação, ela tem por objetivo conscientizar nossos gestores públicos da importância de aplicação de recursos e investimentos de forma correta. Essa pista aqui asfaltada foram milhões gastos e aí você pode observar que está o quê? Totalmente sub utilizada e na realidade eu como cidadão tive que entrar com uma ação civil pública para poder o estado a tomar de imediato a sua função econômica e social, ou seja, utilizar uma pista, sim, para pouso e decolagem de aeronaves, e não para colocar um hospital de campanha. Um hospital modular que na realidade a gente dá graças a Deus, nós já passamos do período pandêmico, aí você vê que ainda se encontra aqui, tudo do mesmo jeito, o que poderia ser remanejado, é um milhão de metros quadrados e agora para nossa surpresa vamos construir o quê? Um batalhão de Polícia Militar aqui dentro da área do aeródromo sem o quê? Sem autorização da União Federal. Por que eu digo isso? Eu digo isso porque se você for acompanhar comigo você vai ver ali, não puseram nenhuma placa de autorização da União. E aí eu como advogado também eu fui obrigado a entrar com uma notícia crime na Polícia Federal para poder intimar a SPU responsável pelo patrimônio da União para explicar a sociedade como vai se instalar um batalhão de polícia militar em uma área da União Federal sem o quê? Sem os trâmites legais, não ouvido a opinião pública.
Então qual é o nosso apelo? Eu como presidente da Associação Desenvolvimento Econômico, nós precisamos lutar juntos, não podemos simplesmente ser ultrajados, pisoteados pelo poder público, o qual simplesmente se acha com o poder estatal, sem de fato ouvir realmente a sociedade. Agora dia dezessete nós teremos o evento pela Fecomércio para debater esta demanda que vai ser realizado no Hotel Mercure dia 17 às 14h. Nós contamos com o apoio da sociedade, empresários e comercio da região.
Por Arinos Monge