“ACOLHIDO” NO VASCO, ADSON TEM SEQUÊNCIA E CONQUISTA TITULARIDADE COM GOLS E BOAS ATUAÇÕES

Pouco aproveitado na Europa, meia-atacante marca pelo segundo jogo seguido, elogia dupla com Payet e já ganha apelidos de “Adshow” ou “Saladson”

Não demorou muito para Adson conquistar a titularidade no Vasco. O atacante que estava no Nantes, da França, chegou ao clube após a pré-temporada no Uruguai e disse ter sido bem acolhido pelo elenco – o que, para ele, explica o sucesso inicial no clube.

– Um grupo muito bom, me acolheram super bem. Quando as coisas funcionam fora de campo, dentro de campo fica muito fácil. Espero que isso continue e que a gente consiga conquistar o campeonato – afirmou Adson.

O atacante vem mostrando suas credenciais para Ramón Díaz. Nos últimos dois jogos do Vasco – contra Marcílio Dias e Portuguesa -, Adson marcou dois gols. Mais que isso, deu variação tática à equipe. Neste domingo, na goleada por 4 a 0 que classificou o time para as semifinais do Carioca, teve ótima atuação fazendo uma dupla com Payet na armação.

– É difícil alguém não se entender com um craque desse, fica mais fácil. Acho que o grupo foi muito bem, estou feliz pela vitória e pelo gol e mais ainda pela classificação. Foi só o começo – disse o jogador, que completou sobre o francês:

– ⁠Todo mundo sabe da qualidade que ele tem, estou aprendendo muito com ele. Estou aqui para ajudar ele e a equipe. Com certeza vou evoluir ao lado dele.

No Brasil, Adson teve muita minutagem no Corinthians e atuou em mais de 100 jogos durante três temporadas na equipe paulista. No entanto, na Europa, não conseguiu ter sequência e só jogou em oito partidas em menos de um ano. Após sua primeira partida em São Januário, o jogador destacou que sente que voltou ao ritmo ideal no Vasco.

– ⁠Eu tinha pegado uma sequência lá, mas esses jogos deu para eu voltar com o ritmo que eu tinha antes no Brasil. Estou muito feliz. A sensação é incrível (de marcar o gol em São Januário). Estádio maravilhoso, torcida gigante, espero fazer muito mais gols e ajudar.

Por Bruno Murito — Rio de Janeiro

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