O 1° Encontro da ACECAPA – Associação Comercial e Empresarial do Complexo do Alemão, Penha e Adjacências reuniu neste sábado (8) para discutir investimentos para Zona da Leopoldina.
O fechamento das indústrias e o enfraquecimento do comércio se deu pela velocidade na expansão das favelas e o problema de segurança.
À frente da ACECAPA está o idealizador Mário César Teixeira, presidente e fundador. Mário é um visionário, lembrou de rodar toda Zona Leopoldina e Norte com o carro vermelhinho e com muita perseverança conseguir manter a Associação e sabe que a região não desenvolve sem investimentos na área de Segurança e inclui no “diálogo”, Dr. Marcelo Bruner, Subsecretário de Governo do Estado do RJ, que tem em sua pasta o projeto de Segurança Presente.
Também participaram do evento o Deputado Federal Luís Carlos Gomes (REPUBLICANOS), o Grão Mestre do GORJ, Dr. André Santos Wanderley, o Presidente da LOGIMEX Comércio Exterior e Vice-Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do RJ – SINDAERJ, Sr. Otávio Gomes Rodrigues, o
Presidente da ACE Bonsucesso – SEBRAE – FACERJ – UNISUAM, Dr. Robson de Lima Carneiro, o Sr. Ricardo Rosa, profissional do sistema CONFEA/CREA na área de meio ambiente e outras lideranças em sua maioria da Zona da Leopoldina.
O Presidente da Consummatum, Luis Braga conduziu a apresentação de diversas lideranças da Associação que externaram manifestações de desejos e propostas de retomada do crescimento da região como nos tempos de outrora que havia uma grande concentração de empresas e geração de emprego.
A Zona da Leopoldina precisa de Empresários e uma Associação Comercial forte que ajudem ressurgir as grandes empresas nos bairros que perderam para a violência os investimentos locais como: Coca-Cola, Cervejaria Skol, Poesi, Castrol e outras grandes empresas multinacionais, pontuou Ricardo Rosa, Diretor de Resíduos Sólidos do SINDIECO – Sindicato das Empresas Despoluidoras do Ambiente e Gestoras de Resíduos do Estado do RJ.
A omissão da prefeitura do Rio de Janeiro no controle do solo urbano, levou nas últimas décadas a grande proliferação de favelas onde existiam locais produtivos e de geração de emprego.
A exemplo disso podemos resgatar o caso da fábrica de plásticos Tuffy Habib invadida em 2014 no Complexo do Alemão. Mesmo com decisão Judicial exigindo a desocupação, chegou a ter 2 mil famílias vivendo em condições sub-humanas, em barracos amontoados no galpão da antiga fábrica que funcionou sem água e esgoto como favela Nova Tuffy.
Finalmente o tom da reunião ficou na aglutinação de forças políticas que discutiram propostas para resolver os problemas de segurança que esvaziaram as indústrias e comércios geradores de empregos na Zona da Leopoldina.