ALCKMIN ASSUME AGENDA PRESIDENCIAL APÓS INTERNAÇÃO DE LULA POR HEMORRAGIA INTRACRANIANA
Vice-presidente recebe primeiro-ministro da Eslováquia e cumpre compromissos do governo durante recuperação de Lula
O vice-presidente Geraldo Alckmin assumiu oficialmente a agenda presidencial nesta terça-feira (10), após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser internado em São Paulo devido a uma hemorragia intracraniana, informa o portal Terra. Lula foi transferido de Brasília para o Hospital Sírio-Libanês na noite de segunda-feira (9), após sentir fortes dores de cabeça.
Segundo boletim médico divulgado pela instituição, Lula foi submetido a uma cirurgia de emergência para drenagem de um hematoma decorrente de uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada, em 19 de outubro. “A cirurgia transcorreu sem intercorrências”, informou o hospital. Ele segue internado na UTI, sob monitoramento constante, mas estável.
Com a internação de Lula, Alckmin foi designado para cumprir compromissos oficiais já programados, incluindo a recepção ao primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. O encontro estava previsto para ocorrer nesta terça-feira em Brasília.
Além disso, Alckmin tinha uma série de compromissos em São Paulo, onde já se encontrava para a entrega do Prêmio Apex Brasil na noite de segunda-feira. Ele também participaria de anúncios de investimentos no galpão de manutenção da Latam, em São Carlos, previstos para a manhã desta terça-feira.
Recuperação sob cuidados intensivos
Embora o estado de saúde de Lula inspire cuidados, a equipe médica reforçou que a cirurgia foi bem-sucedida e que ele está estável. Não há previsão de alta até o momento, mas novas informações devem ser divulgadas nos próximos dias, conforme sua recuperação avançar.
A transferência das funções presidenciais para Alckmin ocorre em um momento de intensa agenda política no Brasil, com negociações internas e compromissos internacionais. A assessoria presidencial informou que todas as decisões urgentes serão tomadas pelo vice-presidente durante a ausência de Lula.
Por Brasil 247