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150 MIL MORADORES DE SÃO JOÃO DE MERITI SOFREM COM FALTA DE ÁGUA NA REGIÃO

Há 25 dias não cai uma gota das torneiras em bairros de bairros do município

Os moradores de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, vivenciam uma crise hídrica persistente que já se estende por quase um mês, agravando-se desde a transição do serviço da Cedae para a concessionária Águas do Rio. Bairros como Centro, Agostinho Porto, Vila Rosali e Vilar dos Teles encontram-se sem abastecimento há 25 dias, impactando aproximadamente 150 mil residentes.

A situação do fornecimento de água tratada em vários bairros demanda atenção devido a um incidente na rede elétrica que atende à elevatória de água bruta do Guandu. Apesar de o Sistema Guandu já estar em operação novamente, a normalização do abastecimento nessas localidades será gradual, podendo levar até 72 horas para ser completamente restabelecida. Especial atenção é necessária para áreas elevadas e extremidades da rede, onde o processo de regularização pode demandar mais tempo.

A concessionária responsável pelo serviço orienta os clientes, tanto comerciais quanto residenciais, a adotarem medidas preventivas durante esse período. Recomenda-se a reserva de água em cisternas e caixas d’água, priorizando o uso para atividades essenciais. Esta precaução busca minimizar possíveis impactos causados pela interrupção temporária no fornecimento, garantindo um suprimento adequado para as necessidades prioritárias da população afetada.

A Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) tomará providências, solicitando a presença dos representantes da concessionária e da Cedae em uma reunião extraordinária na próxima quinta-feira (8). O vice-presidente do colegiado relata que a crise atingiu seu ápice recentemente, afetando quase toda a cidade.

A falta de água tornou-se uma realidade angustiante para os moradores, que enfrentam incertezas diárias e recorrem a improvisações para suprir necessidades básicas. A situação é ainda mais crítica para aqueles sem recursos para contratar caminhões-pipa. Enquanto alguns conseguem pagar pelo serviço, outros enfrentam dificuldades em garantir o abastecimento de água em seus lares.

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